quarta-feira, 30 de maio de 2007

O culto do Labirinto


Falarei agora de um dos maiores gênio da historia da humanidade. Ele foi pintor, arquiteto, engenheiro, cientista, músico e escultor. Claro que é o Leonardo Da Vinci.

Porque irei falar dele ?¿?¿

Bom, muitos maneiristas descobriram o inicio de suas carreiras contemplando as obras de Leonardo Da Vinci.

Da Vinci tende a tendência de apresentação da realidade sobre uma forma velada e da expressão abstrata das forças universais que provém de Deus. e em seus estudos sobre labirintos, adquire uma experiência que lhe trouxe muitas conseqüências: o jogo abstrato do entrelaçamentos (o grande realista, afasta-se da natureza).

Porém, em Da Vinci, trata-se apenas de um simbolismo abstrato e racional do infinito e das forças convulsivas que nele agem, sem destruir-lhe a ordem. Em seu centro, encontra-se o ser "enigmático", o homem. Ser que pensa e que age e que transcede todos os fenômenos " concretos" pelo simples fato existir.

Para Leonardo tudo poderia ajudar a descobrir novas realidades. Tudo poderia servir para estimular a imaginação para compreender melhor os estágios supra-reias do mundo.

O Túnel do Tempo


Só para pensar um pouco...rsrsrs

A busca desesperada do sentido muitas vezes nos leva a bater na figura da porta ou entrar no labirinto.
A porta é o elemento que se abre, é a cisão, o corte que permite a passagem dos corpos, estabelece um dentro e um fora, estabelece uma ligação. Porta em si a própria existência do espaço, o inicio da vida. Na desorientação estamos simultaneamente dentro e fora, ou simplesmente nem dentro nem fora.

Labirinto de Creta


Este é o labirinto de Creta. Este é o labirinto de Creta cujo centro foi o Minotauro. Este é o labirinto de Creta cujo centro foi o Minotauro que Dante imaginou como um touro com cabeça de homem e em cuja rede de pedra perderam-se tantas gerações. Este é o labirinto de Creta cujo centro foi o Minotauro que Dante imaginou como um touro com cabeça de homem e em cuja rede de pedra perderam-se tantas gerações, como María Kodama e eu nos perdemos. Este é o labirinto de Creta cujo centro foi o Minotauro que Dante imaginou como um touro com cabeça de homem e em cuja rede de pedra perderam-se tantas gerações, como María Kodama e eu nos perdemos naquela manhã e continuamos perdidos no tempo, esse outro labirinto.

Jorge Luis Borges - O LABIRINTO


Imagem: Minotauro no labirinto, mosaico romano, encontrado em Conímbriga, província romana da Lusitânia, onde se encontra um vasto campo de ruínas.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

LaBiRiNtO

Um labirinto é constituído por um conjunto de percursos intrincados criados com a intenção de desorientar quem os percorre. Podem ser construções tridimensionais (como o lendário labirinto de Creta, ou um conjunto de sebes plantadas de forma a proporcionar entretenimento num jardim), desenhos (como os labirintos que aparecem nos jornais como passatempo), etc.
Utiliza-se frequentemente o termo para adjetivar outros géneros de obras. Por exemplo, diz-se de um romance com enredo complicado ou cuja narração não é linear que é "labiríntico".

Jorge Luis Borges desenvolveu o assunto em diversos contos e ensaios. Na mitologia grega, o labirinto de Creta teria sido construído por Dédalo (arquiteto cujo nome tornou-se, depois, também sinónimo de labirinto) para alojar o Minotauro, monstro metade homem, metade touro, a quem eram oferecidos regularmente jovens que devorava. Segundo a lenda, Teseu conseguiu derrotá-lo e encontrar o caminho de volta do labirinto graças ao fio de um novelo, dado por Ariadne, que foi desenrolando ao longo do percurso.