terça-feira, 10 de julho de 2007

Quem somos, todos, ou um?

Voltando ao famoso labirinto de Creta, pq a Milhares de anos mais tarde, ainda discutimos sobre o Minotauro? Porque o labirinto ainda mantém a capacidade de colocar questões pertinentes? Seremos o Minotauro no seu labirinto? Seremos Dédalo, Teseu, Ícaro?

Seremos o construtor do labirinto, o seu prisioneiro, o fugitivo, o redentor,…?
Acho que um pouco de cada um.....na verdade, de tempos em tempos, faço, inconscientemente, que minha vida de voltas e voltas, como se realmente estive em um labirinto, e em cada volta sou um desses personagens. E de tanto dar voltas, por questões de minutos, posso ser o Dédalo ( o construtor que fica preso em sua própria obra), depois Teseu (o corajoso homem que voluntariamente torna-se sacrifício ao minotauro, mais por amor desistir e trama uma fuga) e voltar a ser o Dédalo.

Nossa vida é o labirinto mais complicado de todos, pois não sabemos como ele é, a cada passo que damos, parece que ele muda de forma, e acaba nos confundindo. E o pior, não conhecemos o construtor, apenas podemos ter fé e acreditar que ele vai ajudar a chegar em uma saída. O único problema, é que no labirinto das nossas vidas, quando chegamos a uma saída., dizemos “Ufa, graças a deus conseguimos”, mais daí em questão de segundos, entramos em outro labirinto, e assim por diante.

A nossa vida sempre é assim, é como se cada momento dela, por mais doloroso ou feliz, fosse apenas uma curva, ou um obstáculo no nosso labirinto (como o estreitamento das paredes, aonde parece impossível de conseguir passar, mais você consegue, com sofrimento, mais passa). E a cada decisão que tomamos ,como aceitar ou não um emprego, fazer um curso ou não, é uma bifurcação do labirinto, e cada decisão que você toma, te levara para caminhos diferentes, mais com certeza, chegara algum final.

Um comentário:

Unknown disse...

Gosto daqueles que se interessam pelos labirintos... Concordo com grande parte do seu texto... Acredito que tomar uma decisão como coloca, efetivamente, pode ser uma bifurcação; mas não existe saída dos labirintos que nos encontramos cotidianamente: a saída de um labirinto nos coloca logo em outro...

Um beijo,
Rafael Dantas.